8 de dezembro de 2011

ACREDITEI EM CEGONHA JÁ...

Não tenho saudade de minha mocidade
 Era burra como uma porta
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 Achava  que  príncipe encantado existia
Que    a  bruxa  era  A  MADRASTA
Que no bosque é que vivia o lobo mau
Que  o demônio  era feio
Que   os vovôs eram bonzinhos
Que  padres eram santos
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Que   como BRANCA DE NEVE
Todos que se casariam E
 Seriam felizes para sempre
E que  meu sapatinho na janela
 Receberia PRESENTE   DE papai noel
 todo ano no Natal
Que a cegonha trazia os bebezinhos
 HOJE SEI QUE:

Píncipe  encantado   pode ser  um mascarado
Bruxa é a má sorte
Lobo mau  tem  em todo lugar
O demônio  é a tentação  sedutora
Vovôs   podem ser pedófilos
Padres também são homens
Casamentos acabam
Papai  Noel  pode ser um ladrão
E em vez de trazer presentes
 Ele vem pegar o dele.
Agora-das cegonhas-sem comentários...
SANTA INOCÊNCIA...

POR LU COSTA

2 comentários:

  1. Hola Luiza, profundo poema.
    te deseo un feliz fin de semana.
    un abrazo.

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  2. Oi Lu, gostei do texto, o ideal seria que ao se perder a inocência , não perdêssemos a crença no ser humano, mas o que fazer?
    Bjsssss

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