Não tenho saudade de minha mocidade
Era burra como uma porta
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Achava que príncipe encantado existia
Que a bruxa era A MADRASTA
Que no bosque é que vivia o lobo mau
Que o demônio era feio
Que os vovôs eram bonzinhos
Que padres eram santos
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Que como BRANCA DE NEVE
Todos que se casariam E
Seriam felizes para sempre
E que meu sapatinho na janela
Receberia PRESENTE DE papai noel
todo ano no Natal
Que a cegonha trazia os bebezinhos
HOJE SEI QUE:
Píncipe encantado pode ser um mascarado
Bruxa é a má sorte
Lobo mau tem em todo lugar
O demônio é a tentação sedutora
Vovôs podem ser pedófilos
Padres também são homens
Casamentos acabam
Papai Noel pode ser um ladrão
E em vez de trazer presentes
Ele vem pegar o dele.
Agora-das cegonhas-sem comentários...
SANTA INOCÊNCIA...
Hola Luiza, profundo poema.
ResponderExcluirte deseo un feliz fin de semana.
un abrazo.
Oi Lu, gostei do texto, o ideal seria que ao se perder a inocência , não perdêssemos a crença no ser humano, mas o que fazer?
ResponderExcluirBjsssss